sábado, 28 de março de 2009

Em Defesa do IPAHB


Dr. Arnaldo José de Castro

Apercebido teoricamente dos recursos da sua ciência, o historiador Gênesis Torres, dotado do senso de organização e iniciativa, curou de institucionalizar o projeto de revisão, sistematização, pesquisa, recuperação da memória documental, produção e atualização permanente de conhecimento histórico da Baixada Fluminense. Longe de uma ruptura entre os historiadores do presente e do passado, propõe a retomada da obra realizada e legada, dando-lhe continuidade em reconhecimento aos inegáveis méritos dos predecessores.
Não só a “Memória Histórica” de Arlindo Medeiros, as páginas de Waldik Pereira, José Lustosa, Ruy Afrânio Peixoto, Barbosa Leite, encontram continuidade no labor do Instituto de Pesquisas e Analises Históricas e de Ciências Sociais da Baixada Fluminense (IPAHB), mas todos os que se consagraram ao saber ou ao registro histórico. Com o IPAHB nasce a Escola de Historiadores da Baixada Fluminense, no sentido de um concurso de princípios que visa a objetivos determinados, congregando valores conforme Guilherme Peres, Rogério Torres, Ney Alberto, mestre Ondemar Ferreira Dias, Stélio Lacerda, Antonio Lacerda de Menezes, e aberta a todas as permutas e colaborações culturais.
Por estas e muitas outras razões, esta insigne Instituição – IPAHB, não pode sucumbir pelo simples capricho de um momento político que a cidade vive. O bom senso há de prevalecer para o bem do povo baixadense

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